Nosso tratamento é individualizado, personalizado e baseado nas mais recentes evidências científicas no campo da Fisioterapia, realizado por profissionais com pós-graduação em suas respectivas áreas e anos de experiência no atendimento de pacientes. Todos os nossos Fisioterapeutas são Especialistas pela Universidade de São Paulo ou pela Universidade Federal de São Paulo. Os atendimentos são realizados com hora marcada e têm duração de 60 minutos. Cada Fisioterapeuta atende somente um paciente por horário.
A clínica conta com todas as ferramentas necessárias e avanços tecnológicos para assegurar que o paciente alcance o seu máximo potencial.
Na primeira sessão, o paciente é avaliado para a elaboração do diagnóstico fisioterapêutico e do plano de tratamento.
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O objetivo desta avaliação é identificar as dificuldades funcionais e os sinais clínicos que podem justificar o porquê destas dificuldades; assim o plano de tratamento é formulado, guiado pelos parâmetros encontrados durante a avaliação e discutidos de forma honesta com o paciente e/ou família.
A FES é uma técnica utilizada para estimular a contração muscular e o movimento através da aplicação de uma pequena corrente elétrica diretamente sobre o nervo que é responsável pela inervação de um músculo que se encontra paralisado. A FES é indicada para condições como Acidente Vascular Cerebral, Esclerose Múltipla, Lesão medular, ou seja, doenças onde o músculo e o nervo encontram-se íntegros.
Trata-se de um método seguro para o treino de marcha e equilíbrio, no qual o paciente poderá andar e realizar diversas atividades em pé sem medo de cair. Este tipo de treino é interessante para pacientes que apresentam movimentos ativos, porém não conseguem ou tem dificuldade para suportar o peso do corpo contra a gravidade.
Após lesão do sistema nervoso, a capacidade de andar pode ser dificultada por fraqueza muscular, espasticidade, instabilidade e dor. A suspensão parcial de peso permite que o paciente fique em pé precocemente, o que por sua vez estimula o equilíbrio, fortalecimento muscular, a propriocepção, o aumento da amplitude de movimento, além do ganho de confiança.
Sistemas como o Nintendo Wii ou X-Box Kinect podem ser utilizados para ganho de equilíbrio, mobilidade e cognição em pacientes com lesões neurológicas. Tanto o Nintendo Wii como o X-Box têm jogos interativos, nos quais vários tipos de ambientes e situações são criadas com objetivo de que o indivíduo interaja ativamente com o cenário virtual, o que torna esta forma de intervenção capaz de estimular tanto fisicamente como cognitivamente o paciente.
Há fortes evidências científicas que mostram o potencial benéfico da utilização desta estratégia terapêutica em pacientes com lesões neurológicas e indivíduos idosos.
É uma intervenção que combina exercícios físicos terapêuticos com atividades que envolvam cognição, por exemplo, treino de equilíbrio ou fortalecimento muscular realizados ao mesmo tempo em que o paciente realiza um cálculo matemático.
Esta forma de estimulação propõe um treinamento em condições mais “reais” do dia a dia, pois frequentemente andamos e ao mesmo tempo conversamos com alguém ou decidimos qual o melhor caminho a percorrer.
A literatura científica mostra fortes indícios que este tipo de intervenção é capaz de melhorar o desempenho físico da marcha e do equilíbrio em indivíduos com doenças neurológicas e idosos, além de manutenção ou melhora do desempenho cognitivo.
A plataforma vibratória é um aparelho produtor de vibração utilizado para o treinamento e como instrumento terapêutico. A sua utilização tem como objetivo aprimorar o equilíbrio, agilidade, a flexibilidade, força e sensibilidade, devido tanto a estimulação periférica como central do sistema nervoso, facilitando a assim a movimentação voluntária. Em idosos, existem evidências de efeitos benéficos no combate e prevenção da osteoporose.
A intervenção com o treinamento de vibração pode ser combinada com alguma forma de exercício ou atividade física, porém os parâmetros como tempo de terapia e de descanso devem ser verificados.
Trata-se de um termo utilizado para definir um treinamento com exercícios que trabalham equilíbrio, coordenação motora e a propriocepção. A propriocepção engloba as sensações de movimento e posicionamento articular, importantes para o controle dos movimentos e da postura com estabilidade.
Existem várias possibilidades de intervenções dentro deste treinamento, como por exemplo, utilização de cama elástica, bolas suíças, pranchas de equilíbrio, diferentes pisos, objetos com diferentes texturas, pesos e formatos, entre outros.
O conceito Bobath é uma abordagem terapêutica desenvolvida para a avaliação e tratamento de indivíduos com lesão do sistema nervoso central, visando à solução de problemas para otimizar a funcionalidade do paciente.
Com este objetivo, o fisioterapeuta utiliza manuseios específicos baseados em técnicas de inibição, facilitação e estimulação de padrões de movimento normais, visando melhorar as estratégias de movimento e postura, tornando-as mais eficientes.
O treino em dupla tarefa surgiu pela verificação de que em nosso dia a dia, frequentemente realizamos duas atividades ao mesmo tempo, ou seja, andamos enquanto conversamos com alguém ou seguramos uma sacola de compras, mantemos o equilíbrio em pé enquanto colocamos um casaco ou um calçado.
Indivíduos idosos ou com doenças neurológicas podem apresentar muita dificuldade em desempenhar a dupla tarefa, resultando em quedas, medo e dependência funcional. Esta forma de treinamento é feita colocando o indivíduo em condições de dupla tarefa de forma gradativa, iniciando com situações mais fáceis ou apoio externa feito pelo terapeuta, evoluindo para condições cada vez mais desafiadoras.
A coordenação motora pode ser definida como o trabalho sincronizado e coordenado de grupos musculares com a finalidade de realizar uma atividade motora de forma eficaz. Existem dois tipos de atividades motoras: as grossas e as finas. As grossas que são aquelas que envolvem a coordenação de braços, pernas, tronco e cabeça para a realização de ações amplas, como nadar e correr. Já as atividades motoras finas relacionam-se a movimentos menores do punho, dedos dos pés e das mãos, músculos da face e olhos, que participam de movimentos precisos como a escrever, digitar, manusear objetos como uma escova de dente, talheres, etc.
O treino destas atividades deve ser específico e direcionado às queixas ou dificuldades apresentadas pelo paciente.
Um dos pré-requisitos para um indivíduo ser considerado independente é a capacidade de se movimentar de forma segura de acordo com sua vontade, para assim alcançar seus objetivos, por exemplo, passar de sentado para em pé, andar até a cozinha para pegar algo para comer. Várias condições patológicas podem incapacitar um indivíduo de se transferir e locomover livremente, como a fraqueza e rigidez muscular, desequilíbrio, incoordenação motora, alterações de sensibilidade, etc.
Uma avaliação e treinamento direcionados especificamente aos déficits que o indivíduo apresenta favorecem a mobilidade a aquisição de independência funcional.
No treino de equilíbrio o indivíduo é colocado em várias situações que causam deslocamentos e oscilações do corpo, com o intuito de deixá-lo mais seguro em condições de desequilíbrio, por exemplo, manter-se em pé em um ônibus ou metrô ou ao tropeçar na rua.
A pista externa pode ser definida como um direcionamento externo, para que o movimento ou atividade motora seja eficaz. A pista externa pode ser visual, auditiva ou tátil. Um exemplo de pista externa visual é a utilização de marcações no chão para direcionar o tamanho do passo de um paciente. Existem várias evidências que a utilização de pistas externas pode facilitar a execução e a qualidade do movimento.
O tronco é um segmento que atua como âncora para os membros superiores e inferiores promovendo a estabilidade necessária para os movimentos dos braços e das pernas.
Os exercícios para o controle de tronco têm como objetivo resgatar a capacidade do indivíduo de manter seu tronco contra a ação da gravidade e de desloca-lo em diferentes posições no espaço. Deste modo, os exercícios auxiliam no ganho de estabilidade e mobilidade dos movimentos de tronco e contribuem para a melhora da função dos membros superiores e inferiores, além de facilitar a realização das trocas posturais e da marcha.