A perda involuntária de urina é chamada de Incontinência Urinária (IU). Trata-se de um problema que afeta a qualidade de vida, gerando constrangimento, isolamento ou restrição de atividades sociais. Atinge principalmente mulheres a partir dos 50 anos de idade, mas pode ocorrer em outras faixas etárias, bem como em homens e crianças.
Existem alguns tipos de IU, como:
Incontinência urinária de esforço (IUE): quando a perda urinária está associada a algum esforço que gera aumento da pressão intra abdominal, como: tossir, espirrar, pular, caminhar, rir intensamente, agachar, subir uma escada ou mudar de posição.
Incontinência urinária de urgência (IUU)/bexiga hiperativa: quando a vontade de urinar surge de forma súbita, forte e inadiável, podendo ocorrer ou não perda urinária associada.
Incontinência urinária mista: quando ocorre a combinação dos sintomas da IUE e IUU.
Este problema pode aparecer em decorrência de alguns fatores, como por exemplo: envelhecimento e menopausa, pós operatório de cirurgias uroginecológicas, desequilíbrios musculares.
A fisioterapia é uma estratégia de tratamento conservadora e efetiva na maioria dos casos. Ela visa recuperar a função da musculatura envolvida na continência, melhorar a percepção da região perineal e consequentemente reduzir ou mesmo evitar que ocorram perdas urinárias.
Pode-se utilizar estratégias terapêuticas como exercícios funcionais, uso de cones vaginais, biofeedback, exercícios para a musculatura perineal, terapia comportamental, entre outras opções. A avaliação realizada pelo fisioterapeuta é essencial para a escolha do melhor plano de tratamento.