A Fisioterapia Neurológica Pediátrica da Clínica Motricità tem como objetivo estimular ao máximo o desenvolvimento neuropsicomotor das crianças acometidas por problemas neurológicos. Toda a estimulação motora e cognitiva é realizada dentro de um ambiente terapêutico lúdico no qual os fisioterapeutas buscam associar a brincadeira com a proposta terapêutica. Vários estudos demonstram que após uma lesão, o sistema nervoso é capaz de se reorganizar através de um mecanismo denominado neuroplasticidade.
A estimulação sensório-motora realizada por um fisioterapeuta especializado é capaz de potencializar o processo de neuroplasticidade e a recuperação das funções motoras comprometidas e o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
O sistema nervoso em desenvolvimento é extremamente plástico e pode se adaptar a lesões ocorridas durante os primeiros anos de vida. Para tanto, é fundamental a estimulação apropriada para cada etapa do desenvolvimento
A fisioterapia tem início com uma avaliação abrangente na qual são realizados testes motores e sensoriais além da aplicação de escalas de avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor. Essa avaliação é muito importante para se identificar qual o estágio do desenvolvimento a criança está e quais foram os déficits motores, sensitivos causados pela lesão no sistema nervoso.
O sistema nervoso é composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos; lesões nestas estruturas podem resultar em diversos prejuízos ao movimento voluntário, fraqueza muscular, espasticidade, incoordenação motora, dificuldades para andar, equilibrar. Uma criança que sofre uma lesão no sistema nervoso pode sofrer atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, mas a estimulação adequada por meio da fisioterapia e também pelos familiares pode minimizar este atraso.
 
 
A Fisioterapia Neurológica Pediátrica é uma especialidade direcionada a crianças com doenças do sistema nervoso e neuromusculares, como por exemplo:
– Paralisia Cerebral
– Distrofias Musculares
– Síndrome de Down
– Lesões Medulares
– Ataxias
– Paralisia Facial
– Tumores Cerebrais e Medulares
– Espinha Bífida (Mielomeningocele)
É importante que um profissional especializado em Neurologia esteja à frente da avaliação e condução do tratamento, visto a complexidade desta condição. O conhecimento profundo sobre as características do desenvolvimento neuropsicomotor normal e patológico, das funções motoras, sensoriais e cognitivas é necessário para a formulação de um plano de tratamento específico para as necessidades e objetivos que o paciente e sua família desejam alcançar.
O profissional deve apresentar:
– Especialização em Fisioterapia Neurológica Pediátrica;
– Profundo conhecimento sobre o sistema nervoso;
– Habilidade para realizar a avaliação neurológica, analisando o desenvolvimento neuropsicomotor e o controle do movimento e da postura;
– Capacidade para identificar a melhor intervenção dentro das possibilidades terapêuticas;
– Experiência para conduzir um tratamento individualizado e específico para cada caso.
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Conheça a nossa equipe de Fisioterapeutas Especialistas em Fisioterapia Neurológica pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo:
Dra. Sandra Pompeu
Crefito-3: 26.333-F
Diretora Clínica – Responsável pela área de neurologia
Dra. Keyte Guedes
Crefito-3: 113.785-F
Dra. Fernanda Santucci Morettini
Crefito-3 150.634-F
CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE AS DOENÇAS NEUROLÓGICAS E COMO É O NOSSO TRATAMENTO FISIOTERÁPICO!
[bt_accordion width=”0″ active_first=”no” icon=”plus”] [bt_spoiler title=”Paralisia Cerebral”]
O que é?
A Paralisia Cerebral (PC) é o nome utilizado para definir as alterações do movimento e da postura decorrentes de uma lesão no cérebro em fase de desenvolvimento. Trata-se de uma lesão permanente, porém não progressiva do sistema nervoso central, que pode ser classificada de acordo com os segmentos corporais acometidos pela deficiência, tipo de desordem do movimento manifestada (espasticidade, ataxias, movimentos involuntários) ou pelo grau de severidade (leve, moderada ou grave)
Quais os sinais clínicos?
Como é o nosso tratamento fisioterápico?
[/bt_spoiler] [bt_spoiler title=”Síndrome de Down”]
O que é?
Trata-se da síndrome genética de malformações mais frequentemente encontrada na população; a síndrome de Down (SD) é decorrente da trissomia do cromossomo 21, que determina características físicas e cognitivas no paciente em diferentes graus.
Quais são os sinais clínicos?
Como é o nosso tratamento fisioterápico?
O que é?
Ataxia é um termo amplo utilizado para descrever a incoordenação do movimento voluntário; nesta situação há um prejuízo no controle entre a contração e relaxamento adequado dos músculos, afetando a velocidade, precisão e a harmonia dos movimentos, que se tornam imprecisos e bruscos.
Várias patologias podem acarretar em ataxias, que pode ser classificada como cerebelar (associada à lesão no cerebelo, região do sistema nervoso envolvido principalmente com o equilíbrio e coordenação), ataxias sensitiva (devido à perda da sensação e percepção corporal) e ataxias vestibular (relacionada à lesão do sistema vestibular). O tipo e a severidade das ataxiass são, portanto, relacionadas ao local e extensão da lesão.
O tratamento fisioterápico tem como objetivo principal a promoção da independência funcional, melhora da estabilidade e maior controle sobre os movimentos voluntários.
Quais os sinais clínicos?
Como é o nosso tratamento fisioterápico?
[/bt_spoiler] [bt_spoiler title=”Paralisia Facial”]
O que é?
A paralisia facial ocorre como resultado da lesão do nervo Facial, responsável pelo controle dos músculos da face associados a nossa expressão facial, como por exemplo, para sorrir, piscar, fechar os olhos e franzir a testa. Existem várias condições que podem afetar o nervo Facial, incluindo infecções, traumas, tumores ou outras doenças. A mais comum é a Paralisia Facial de Bell classificada como idiopática, possivelmente decorrente de uma reação inflamatória viral.
A fisioterapia tem como objetivo melhorar a simetria facial no repouso e durante os movimentos bilaterais além de inibir os movimentos involuntários (sincinesias).
Quais os sinais clínicos?
Como é o nosso tratamento fisioterápico?
[/bt_spoiler] [bt_spoiler title=”Síndrome de Guillain Barré”]
O que é?
A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença inflamatória autoimune que afeta os nervos periféricos, ou seja, neurônios localizados fora do cérebro e da medula espinhal. A causa da doença ainda não é totalmente compreendida, porém frequentemente ela é precipitada por uma infecção respiratória ou gastrointestinal; não se sabe a razão, mas o sistema imunológico do paciente erra e “ataca” os nervos periféricos, especificamente a bainha de mielina dos neurônios. Como consequência os impulsos nervosos são alterados ou até mesmo bloqueados.
A recuperação do quadro inicia-se entre duas semanas e dois anos. Aproximadamente 80% dos pacientes apresentam recuperação completa enquanto outros pacientes permanecem com algum grau de sequela. Uma característica da SGB é que o déficit motor e sensorial é simétrico, com os sintomas progredindo de forma ascendente, ou seja, as pernas são afetadas inicialmente, acometendo tronco e depois os braços.
O prognóstico funcional geralmente é favorável, o tratamento fisioterápico tem como objetivo estimular a movimentação e a sensibilidade, ganho de estabilidade visando a mobilidade e independência funcional.
Quais os sinais clínicos?
Como é o nosso tratamento fisioterápico?
[/bt_spoiler] [bt_spoiler title=”Tumor Cerebral”]
O que é?
O tumor cerebral pode ser definido como um crescimento anormal de células dentro do cérebro; cada tumor é diferenciado por sua localização, tamanho, estágio de crescimento, além de definido como benigno ou maligno. A maioria dos tumores cerebrais são metástases, ou seja, decorrentes de cânceres de outros órgãos, já a maioria de tumores cerebrais primários são os gliomas.
Os sinais e sintomas variam de acordo com a região cerebral acometida, podendo afetar diversos sistemas e acarretando em prejuízos no desempenho das atividades diárias e dependência funcional.
O tratamento fisioterápico visa alcançar o máximo potencial funcional possível do paciente, estimulando a independência funcional, estabilidade e mobilidade.
Quais os sinais clínicos?
Como é o nosso tratamento fisioterápico
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