A doença de Parkinson é uma patologia degenerativa do sistema nervoso, caracterizada especialmente por sinais clínicos que afetam o controle do movimento, como a rigidez muscular, desequilíbrio e a bradicinesia, caracterizada por movimentos lentos, de pequena amplitude e difíceis de serem iniciados. O tratamento fisioterápico apesar de não reverter ou curar a doença, é capaz de favorecer a independência para atividades diárias, melhorar o andar, diminuir o risco de quedas e assim melhorar a qualidade de vida do paciente.
Uma avaliação específica realizada por um fisioterapeuta especializado em Neurologia é de extrema importância para a escolha dos melhores recursos e modalidades de exercícios terapêuticos. Por exemplo, vários estudos mostram que a utilização de pistas externas durante a fisioterapia, isto é, o uso de “dicas” visuais como alvos coloridos, listras no chão, estímulos sonoros (sons repetitivos criando um ritmo, músicas cadenciadas, etc), pistas táteis, que pode ser o próprio toque da mão do fisioterapeuta, são importantes para pacientes com bradicinesia, pois facilitam a execução dos movimentos.
Outra possibilidade é a reabilitação virtual, tipo de intervenção na qual o paciente realiza uma série de exercícios que estimulam tanto a função motora como a memória, rapidez de respostas, cálculos, enquanto interage com o videogame. Resultados obtidos em pesquisas clínicas são bastante animadores na utilização desta modalidade de terapia em pacientes com doença de Parkinson.
Conheça mais sobre a doença de Parkinson e outras estratégias que podem ser usadas durante o tratamento fisioterápico.