O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pediátrico afeta 25 em 100.000 recém nascidos e 12 em 100.000 crianças com menos de 18 anos.
Ele pode ocorrer desde o período prenatal (ainda dentro do útero), durante o período perinatal (ao nascimento), neonatal (até 28 dias de vida), e na infância e adolescência (até 18 anos). Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), são considerados AVCs na infância os casos ocorridos em crianças de 29 dias a 18 anos.
São muitas as causas do AVC na infância. Podem estar relacionadas com fatores maternos (quando pre e perinatais), fatores genéticos, más-formações ( cardíaca, pulmonar, arterio-venosas, etc), doenças associadas (cardíacas, autoimunes, infecciosas, vasculares, metabólicas, etc), traumatismo craniano entre outros.
Em bebês, na maioria dos casos, os sinais e sintomas não são tão evidentes e podem ser confundidos com outros diagnósticos, como a epilepsia por exemplo. Geralmente os bebês demonstram uma diminuição global dos movimentos e/ou menor movimentação em um dos lados do corpo, convulsões, forte sonolência. Estes sintomas interferem diretamente no desenvolvimento motor típico, e os bebês ficam atrasados nas etapas motoras.
Em crianças e adolescentes, os sinais e sintomas são mais específicos, tais como:
– Diminuição ou perda repentina de força em um dos lados do corpo (face, braço e perna);
– Dificuldade para andar ou perda de equilíbrio;
– Dificuldade para falar, se expressar, se comunicar e deglutir;
– Alterações visuais, como embaçamento ou dificuldade para enxergar;
– Dores de cabeça intensas, podendo estar associadas com vômito, tontura e sonolência;
– Convulsões
Reconhecer os sinais e sintomas é de extrema importância para o diagnóstico preciso e o tratamento futuro. Quando diagnosticado na fase aguda, as chances de recuperação são grandes. A demora na identificação piora a situação da criança e as possíveis sequelas.
A criança que sofre um AVC pode apresentar características clínicas diversas dependendo da área afetada, da extensão da lesão no cérebro e da causa relacionada ao AVC.
Uma excelente forma de tratar as sequelas deixadas pelo AVC é através da fisioterapia neurológica, que tem por objetivo facilitar a reorganização e plasticidade neural por meio do treino motor. Como o cérebro da criança está em desenvolvimento constante, é possível ter boas respostas motoras e maiores conexões neurais para minimizar as sequelas.
O fisioterapeuta especializado em Neurologia é capaz de estimular a criança de maneira específica para que haja melhor desenvolvimento motor e melhores respostas adaptativas, através de atividades lúdicas e brincadeiras, que impactam diretamente nas suas atividades de vida diária.
Várias estratégias terapêuticas podem ser utilizadas dentro do tratamento fisioterápico, entre elas treino de marcha e equilíbrio com suspensão parcial de peso, reabilitação virtual, estimulação elétrica funcional (FES), treino de equilíbrio estático e dinâmico, treino sensório-motor, estimulação cognitivo-motora, treino dupla tarefa, treinamento com plataforma vibratória e treino de atividades funcionais e transferências.
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